Nas últimas semanas, um dos assuntos mais comentados sobre tecnologia diz respeito ao volume de dados da sua conexão de internet e as mudanças que ela pode ter a partir de agora. Se você ainda não entendeu do que se trata, a questão é relativamente simples: atualmente as operadoras vendem os conhecidos pacotes de internet fixa através do critério de velocidade, ou seja, você recebe (ainda que não em sua totalidade) os dados de acordo com sua assinatura.
A polêmica atingiu então uma proporção maior, afinal de contas, o projeto relacionado ao Marco Civil na Internet indica que os clientes deverão começar a monitorar o limite de tráfego de cada pacote, bem como as velocidades oferecidas, e um determinado limite, ao ser atingido, pode ocasionar em redução do volume de dados e até mesmo suspensão da conexão.
Com isso, existirá um limite de dados a serem consumidos da internet (semelhante ao que já existe nos celulares).
A estratégia, segundo os autores, torna a internet mais democrática, possibilitando uma distribuição mais igualitária dos dados entre todos. Por outro lado, a limitação de dados de internet fixa causam desconforto, pois além de gerar uma possível “estagnação tecnológica, ainda implica em novas contas para o consumidor que mais usa esses serviços e que precisa de pacotes adicionais. Tudo isso coloca a estrutura de telecomunicações do país em pauta, diante das discussões sobre a responsabilidade de cada parte envolvida das mudanças propostas. Certo mesmo é que a discussão é longa e que muita água passa ainda por debaixo dessa ponte.